Definição
Massa constituída pela multiplicação anômala de células de um tecido sem nenhum
componente inflamatório ou
parasitário. Pode ser benigno ou maligno conforme apresente
ou não tendência a se disseminar para outros
órgãos ou tecidos corporais (metástases)
e a recidivar após retirada cirúrgica.
Alguns tipos de tumores benignos
Astrocitoma: são tumores de células gliais, de crescimento muito
lento, com tendência a formar cistos e que
podem se desenvolver em qualquer região
do cérebro. Os locais mais comuns são: cerebelo, hipotálamo, nervo
e quiasma ótico
e na ponte.
Lipoma: tumor benigno de células adiposas.
Meningioma: tumor benigno do sistema nervoso central que se desenvolve
a partir das células das meninges.
Mioma: tumor benigno de células musculares, de ocorrência muito
comum no útero.
Neurinoma: tumor geralmente benigno, porém às vezes canceroso,
que se forma na camada de mielina de um
nervo. Quando atinge uma estrutura nervosa
da audição é chamado de neurinoma acústico.
Osteoma: tumor benigno de células ósseas, de crescimento lento.
Este tipo de tumor se desenvolve quase que
exclusivamente no crânio e na mandíbula.
Sarcoma de Kaposi: antes do surgimento da AIDS
do sucesso dos transplantes de órgão, o sarcoma de
kaposi era um tumor raro. No
entanto, com o início da epidemia da AIDS, em meados de 1981, observou-se um
grande
número de homossexuais com lesões avermelhadas na pele, sempre associadas com outras
doenças
oportunistas como a candidíase oral e a infecção por pneumocistis carini.
Tipicamente, essas lesões afetam a
pele e os linfonodos, sendo que o acometimento
de outros órgãos mais raro.
Alguns tipos de tumores malignos (neoplasias, cânceres)
Adenocarcinoma: tumor maligno
formado por células de características glandulares.
Carcinoma: tumor maligno de células epiteliais que infiltram as
estruturas vizinhas podendo ocasionar
metástases.
Carcinoma espinocelular: tumor maligno da pele, representando cerca de
20 a 25% dos cânceres da pele.
Pode surgir em áreas de pele sadia ou previamente
comprometidas por algum outro processo como cicatrizes de
queimaduras antigas, feridas
crônicas ou lesões decorrentes do efeito acumulativo da radiação solar sobre a
pele,
como as ceratoses solares. Pode
enviar metástases para outros órgãos se não for tratado precocemente. A
proteção
solar é a melhor forma de prevenir o seu surgimento, pois sua localização mais frequente
é nas áreas
de pele expostas continuamente ao sol.
Carcinoma papilífero:
É a forma mais comum de câncer de
tireóide. Tem evolução lenta e o tratamento é
altamente eficaz quando ele
é detectado precocemente.
Câncer de cólon: tumor maligno localizado na porção intermediária
e mais larga do intestino grosso. A evolução
é longa e geralmente começa com a formação
de um pólipo de caráter benigno. O tratamento é cirúrgico,
freqüentemente acompanhado
de colostomia (abertura do cólon aqo exterior com a necessidade do uso de uma
pequena
bolsa de uso externo para coleta das fezes), transitória ou permanente.
Câncer de ovário: pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete
principalmente as mulheres acima de 40
anos de idade. É a quarta causa de morte
por câncer em mulheres, sendo o mais letal dos tumores
ginecológicos.
Câncer de pâncreas: mais frequente após os 50 anos, os sintomas
mais comuns são: dor abdominal,
relacionada ou não com a alimentação, icterícia,
perda de peso, cansaço e anemia. Os tipos mais comuns são:
o adenocarcinoma e o
tumor das células das ilhotas de Langerhans.
Câncer de pulmão: é o mais comum de todos os tumores malignos e
em 90% dos casos diagnosticados está
associado ao consumo de derivados de tabaco.
Os sintomas mais comuns são a tosse e o sangramento pela via
respiratória.
Câncer de próstata: é o câncer mais comum em homens com mais de
50 anos.
Linfoma: é um tipo de câncer que se desenvolve a partir da multiplicação
excessiva de linfócitos (um dos
glóbulos brancos presentes no sangue) que sofreram
uma mutação em seu DNA. O acúmulo destas células
forma as massas tumorais nos gânglios
linfáticos (linfonodos) e em outros locais.
Neuroblastoma: Câncer do sistema nervoso periférico;
é um tumor sólido muito comum em crianças que pode
ocorrer em qualquer região do
corpo, mais freqüentemente no abdomem (principalmente nas supra-renais) e nos
tecidos
nervosos ao longo da medula espinhal.
Metástase: é a formação de uma nova neoplasia a partir de uma anterior
localizada em outra região do
organismo. Só ocorre no caso de tumor maligno e, quando
surge, é sinal de mau prognóstico.
Síndrome paraneoplásica: conjunto de manifestações de caráter imunológico
ou humoral que podem preceder
ou acompanhar uma neoplasia.
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