Sistema cardiovascular:
O coração é formado por 4 cavidade: duas aurículas e dois
ventrículos. A aurícula direita recebe o sangue que vem
do corpo, passa
para o ventrículo direito que o ejeta para o pulmão para ser oxigenado.
A aurícula esquerda recebe
o sangue oxigenado do pulmão, passa para o
ventrículo esquerdo que o lança na circulação para oxigenar o
organismo. A passagem de sangue entre as aurículas e os ventrículos é
controlada por duas vávulas: a tricúspide
(do lado direito) e a mitral
(do lado esquerdo do coração). As contrações das aurículas e dos
ventrículos, os
batimentos cardíacos, são comandandos por impulsos
elétricos enviados pelo nódulo sinusal, grupo de células
localizado no
septo inter-auricular.
Aneurisma: Dilatação sacular de uma artéria,
podendo ocorrer em basicamente qualquer artéria, seu perigo está
no fato
de poder romper-se ou trombosar, provocando isquemia dos tecidos
irrigados pela artéria atingida.
Angina pectoris: Dor no peito ocasionada por
baixo abastecimento de oxigénio ao músculo cardíaco, geralmente
devido a
espasmo ou à obstrução das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do
coração). O termo deriva do
grego ankhon (estrangular) e do latim
pectus
(peito) e pode, portanto, ser traduzido como um
estrangulamento do
peito. Ataques de angina que pioram, que ocorrem
durante o descanso e que duram mais de 15 minutos são
sintomas de angina
instável, que podem significar um enfarte do miocárdio.
Arritmia cardíaca: Nome genérico de diversas
perturbações que alteram a frequência e/ou o ritmo dos batimentos
cardíacos, seja no sentido de aceleração (taquicardia),
de
lentificação (bradicardia) ou da forma do ritmo cardíaco
(fibrilação).
Arterite: inflamação da parede das artérias, geralmente de origem
infecciosa ou auto-imune.
Cardiomiopatia dilatada: Aumento das câmaras do coração
(aurículas e ventrículos) que levam ao
enfraquecimento da musculatura
cardíaca. Conseqüentemente, o coração aumenta de tamanho (cardiomegalia) e
se torna incapaz de bombear sangue
e oxigênio
para todo o corpo.
Hipertensão arterial sistêmica: Situação na qual se verifica valores de tensão arterial aumentados. Para
esta
caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica
superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de
mercúrio) e/ou valores
de tensão arterial diastólica superiores a 90 mm Hg. Com freqüência
apenas um dos valores
surge alterado. Quando os valores da “máxima”
estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial
sistólica; quando apenas os valores da “mínima” se encontram elevados, o
doente sofre de hipertensão arterial
diastólica.
Crise hipertensiva: A elevação repentina, rápida, severa,
inapropriada e sintomática da pressão arterial, em
pessoa normotensa ou
hipertensa. Os órgãos alvo da crise hipertensiva são: os olhos, rins,
coração e cérebro.
Apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade
severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos
órgãos
alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis
tensionais estarão muito elevados,
superiores a 110 mmHg de pressão
arterial diastólica ou mínima.
Edema agudo de pulmão: situação clinica grave, caracterizada pelo
acúmulo de líquido no espaço intersticial do
pulmão, cuja sintomatologia básica
é uma intensa falta de ar (dispnéia), tosse seca e, por vezes, eliminação de
líquido
róseo pela boca e nariz, acompanhada de muito sofrimento devido à sensação de morte iminente e que
exige
atendimento médico urgente. As causas mais frequentes são: infarto agudo do miocárdio,
disfunção do
músculo cardíaco,
doenças valvulares e administração exagerada de líquidos
em pacientes que estão recebendo
soro por via venosa.
Infarto agudo do miocárdio: É a morte de um segmento do músculo cardíaco
determinada pela interrupção
brusca da corrente sangüínea numa das
artérias coronárias nutridoras do coração.
Insuficiência cardíaca: Quando uma das cavidades cardíacas falha
como bomba, não sendo capaz de enviar
adiante todo o sangue que recebe,
falamos que há insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca aguda é
um
acontecimento súbito e catastrófico, que ocorre devido à qualquer
situação que torne o coração incapaz de uma
ação eficaz. Geralmente ela
é conseqüente a um infarto do miocárdio ou a uma arritmia severa do
coração. A
insuficiência cardíaca congestiva geralmente se desenvolve
gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma
condição crônica, gera a
possibilidade de adaptações do coração que pode permitir uma vida
prolongada, às vezes
com alguma limitação aos seus portadores, se
tratada corretamente.
Insuficiência e estenose valvular ou valvar: Decorre do
funcionamento deficiente da válvula cardíaca, por
estenose (abertura
inadequada) ou por insuficiência (fechamento incompleto). Qualquer um
desses problemas pode
interferir gravemente na capacidade de bombeamento
de sangue do coração, acarretando um aumento do coração
(cardiomegalia). Algumas vezes, uma válvula apresenta os dois
problemas simultaneamente.
Miocardite: Doença inflamatória do miocárdio (camada muscular do
coração), aguda ou crônica, costuma ser uma
complicação de uma doença infecciosa sistêmica e pode
evoluir para um quadro de insuficiência cardíaca.
Síndrome coronariana: Conjunto de sinais e sintomas relacionados
com a isquemia do músculo cardíaco
(miocárdio) cujo principal sintoma é a dor pré-cordial
(angina).
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