O convívio diário com sofrimento, doença e morte, por um lado,
pressões e conflitos institucionais frutos de interesses econômicos e políticos,
por outro, conjuntamente com os limites assistenciais determinados pela
realidade econômica e tecnológica do hospital, fazem da interação entre
pacientes e profissionais de saúde um campo prenhe de tensões, pessoais,
profissionais e grupais. Estas induzem reações emocionais e comportamentais que
diminuem a aliança terapêutica e contribuem significativamente para a ocorrência
da iatropatogenia e para o adoecimento e alienação dos profissionais de saúde.
Através do exame da irracionalidade emergente no campo assistencial, seja no
paciente, na família ou na equipe de saúde, o propósito da pesquisa que ora
apresentamos foi a identificação das principais tensões psicológicas presentes
na prática assistencial a pacientes internados, com o objetivo de propor um
método de abordagem que diminua a ocorrência da iatropatogenia e do adoecimento
da equipe assistencial.
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